sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

JÁ NÃO SEI COMO TOCAR-LHE...

Já não sei como tocar seu negro coração.
Nada parece sentir.
Pesa-me tal dor por minh´alma dentro.
Que já nem sei apoiar-me em mim.
Cega, sem saber para onde ir, procuro-o.
Na escuridão...
Onde todos os males e imperfeições existem.
Esperando o seu simples perdão.
Mas ele não vem.
E sua indiferença me enfraquece pouco a pouco,
A ponto de me fazer derramar...
Lágrimas de tristeza maldita!
Afiadas como vidros.
Vermelhas, cor do sangue...
Que, como a vida tem fim!
Sou meu próprio punhal que encrostei.
Minha alma, oh quando errei.
Eu me ditei meu Destino.
Tenho de reinventar a minha vida
Em outro lugar.
Onde não exista mágoa nem dor.
Assim, partirei deste mundo.
Irei dormir o sono da minha morte,
Sonhando com o dia da despedida.
E quando entrar no caixão,
No dia do meu julgamento,
Meu último pensamento
Será apenas UM.

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